quarta-feira, 26 de abril de 2006

Lista das melhores empresas para trabalhar em Portugal

Foi recentemente divulgada a lista das 25 Melhores Empresas para Trabalhar em Portugal em 2006, tendo sido elaborada pelo Great Place to Work® Institute Portugal.
A Amgen foi considerada a "Melhor Empresa para Trabalhar em Portugal 2006", bem como a "Melhor Farmacêutica". À Microsoft, classificada em segundo lugar, este ano, coube-lhe receber pelas mãos do Ministro da Economia, o prémio como "A Melhor das Melhores (ao longo de 5 anos)". Classificada no terceiro lugar, a Mapfre foi a Melhor Seguradora. Um Prémio adicional foi atribuído à Real Seguros, sendo um incentivo por ter sido a "Melhor Portuguesa".
Adicionalmente, destacaram-se áreas-chave para se ser uma Melhor Empresa Para Trabalhar: "Equilíbrio entre a Vida Pessoal e Profissional" (Amgen), "Atribuição de Benefícios Especiais" (Microsoft), "Igualdade de Géneros" (Microsoft), "Ética na Gestão" (Microsoft), "Política de Porta Aberta" (Microsoft), "Capital Intelectual - Aposta em Formação" (Amgen), "Sem Preconceitos" (Amgen) e "O Ambiente de Trabalho Mais Divertido" (Microsoft).

quarta-feira, 19 de abril de 2006

China retira sem consentimento órgãos de condenados à morte

Um grupo de cirurgiões britânicos, especialistas em transplantes, acusa a China de retirar antecipadamente, e sem o consentimento do dador, órgãos de condenados à morte destinados à venda.
Todos os anos, milhares de órgãos são transplantados ilegalmente, tendo a Amnistia Internacional estimado serem 3.400 em 2004.
A data da execução dos condenados é, segundo os cirurgiões britânicos, escolhida em função da procura de órgãos, cada vez mais premente, pelo Ocidente.
No entanto, um responsável chinês admitiu recentemente que órgãos de condenados são utilizados, em raros casos, mas sempre com o consentimento do prisioneiro.
Por outro lado, os hospitais são também acusados de roubar secretamente órgãos de vítimas de acidentes.

segunda-feira, 10 de abril de 2006

Fuma mata... até os passivos

Os não fumadores que permanecerem várias horas em locais com fumo acabam por fumar vários cigarros por dia.
A conclusão é de um estudo da Universidade do Minho que revela que quem estiver oito horas numa discoteca chega a fumar o equivalente a 15 cigarros, enquanto que em restaurantes fuma até cinco cigarros.
Desta forma, em determinados locais, um não-fumador pode transformar-se mesmo num fumador activo ou num fumador sem filtro.
Saliente-se que muitas vezes ainda é pior o fumo passivo que o fumo activo.

segunda-feira, 3 de abril de 2006

Racismo

Uma estudante guineense de Direito, na Universidade de Coimbra, deslocou-se a uma loja de um centro comercial após uma amiga lhe ter dito que "aquela loja tem em promoção os ténis que queres".
O estabelecimento estava fechado, mas subiu ao andar imediatamente acima, como sugeria o aviso, afixado na vitrina.
O proprietário desceu, abriu a porta e entrou com a cliente, para ela avaliar melhor os ténis.

A jovem guineense não tardou a perceber, no entanto, ser pouca a vontade com que estava a ser atendida e reagiu, ao que o vendedor lhe disse que “por acaso, não gosto de te atender" acrescentando ainda que "não vale a pena perder tempo, sai da loja."
Foi o que ela fez mas não sem pedir o livro de reclamações, algo que o dono da loja se recusou, rejeitando identificar-se também. "Esqueci-me do nome, melhor, não te digo o meu nome, nem tenho nada que te dar o livro de reclamações, és escura, és coisa que não existe."

Perante estas palavras, a jovem acusou-o de ser racista, ao que o comerciante reagiu mando-a sair, sob pena de lhe dar "umas bolachas". Advertindo-a de que "não estava a brincar", o homem insistiu: "Desaparece daqui", "vai fazer queixa a quem quiseres".
Confrontado pelas suas alegadas atitudes, o comerciante reagiu: "Escura? Não sei se disse isso, mas se disse não estava a mentir".
Além disso, rejeitou a ideia de o seu comportamento configurar uma atitude racista, explicando a situação com o facto de ter "muito que fazer" e estar, naquela altura, sozinho. Argumentou que, do modelo de ténis que ela queria, só tinha o tamanho 36 e "ela calça para aí 39", constatou, pois, com "a experiência" ("ando nisto há dez anos"), bastou-lhe olhar para os pés da cliente.

Episódios como estes acontecem concerteza um pouco por todo o país, e acredito que seja considerado normal por quem o faz, mas é sempre lamentável qualquer prática discriminatória, seja ela racista, xenófoba ou de qualquer outro tipo.