quinta-feira, 27 de julho de 2006

51 dias

Tal como há um ano atrás, a demora desde o dia em que o meu carro foi abalroado foi longa até ao dia em que tudo vai voltar ao normal.

No entanto, é de salientar uma poupança de 7 dias já que da outra vez foram necessários 58 dias.
E creio que este recorde é possível de ser batido!
Em várias situações podia ter sido reduzido este tempo.
Desta vez pode-se dizer que o atraso não foi apenas provocado pela seguradora, resumidamente:
1º Desloquei-me à minha seguradora e, após algum tempo de espera motivado por um qualquer problema no sistema informático (esta seguradora tem sempre algum problema quando lá vou!), fui atendido.
2º Desta vez, tudo foi tratado com a minha seguradora uma vez que só havia dois carros envolvidos e porque a culpa do acidente foi imediatamente assumida pela senhora que me abalroou.
3º Foi-me então comunicado que iriam entrar em contacto com a outra seguradora em 48 horas e que depois me telefonavam para marcar a peritagem.
4º Passaram-se duas ou três semanas e nada.
5º Decidi telefonar para saber o que se passava.
6º Após me deixarem algum tempo à seca perguntaram-me se tinha entregue a declaração amigável (!).
7º «Meu Deus...», pensei eu.
8º Disseram que iam falar (finalmente) com a outra seguradora.
9º Poucos dias depois já tinha a autorização para marcar uma peritagem.
10º Marquei a peritagem para a oficina onde tinha adquirido a viatura.
11º Azar dos azares, recebi uma carta no dia seguinte da dita oficina a dizer que iam fechar aquela oficina!
12º Telefonei para a seguradora a cancelar a peritagem e disse que ia procurar saber em que oficina queria arranjar o carro.
13º Após uma rigorosa selecção de oficinas (assim como uma fatalidade familiar), que originou da minha parte marcações e desmarcações de peritagens, lá se marcou uma data.
14º A minha mãe, que nestes casos é uma ajuda preciosa, encarregou-se de levar o carro.
15º A oficina onde se fazia a peritagem era diferente daquela que pensava ser (apesar de pertencer ao mesmo).
16º Segundo ela, ali não se atendiam pessoas. Antes era um depósito de carros.
17º Resultado disso não houve possibilidade de saber o que se contratou entre o perito e a oficina.
18º Após a reclamação do sucedido naquele dia foi afirmado que o arranjo seria feito noutra oficina com melhores condições.
19º Foi marcado o arranjo para umas semanas depois.
20º Amanhã vou resgatar o meu carrinho. Espero que esteja bonito senão ainda tenho de reclamar...

quarta-feira, 26 de julho de 2006

Que (Alegre) reforma

O deputado do PS Manuel Alegre foi reformado este mês com 3.219,95 euros mensais por ter desempenhado, segundo o próprio, durante “pouco tempo”, funções de “coordenador de programas de texto” da RDP (Rádio Difusão de Portugal).

Até aqui o facto até poderia passar despercebido não fosse o facto de que o vice-presidente da Assembleia da República tenha estado apenas três meses como director dos Serviços Criativo e Culturais da RDP.

Manuel Alegre entrou para a RDP logo depois de ter regressado do exílio em Argel, pouco depois do 25 de Abril. Mas assim que foi eleito deputado do PS, nas primeiras eleições democráticas para a Assembleia Constituinte, em Abril de 1975, nunca mais desempenhou trabalho efectivo no cargo para o qual fora designado. Alegre revela, no entanto que, caso alguma vez não tivesse sido eleito, “teria regressado para a RDP”.

Apesar de garantir ao “Correio da Manhã” que sempre descontou por esse cargo na RDP, Manuel Alegre confessa que “se não fossem eles [Caixa Geral de Aposentações] a escrever” uma carta a informá-lo da reforma “nem teria dado por isso”.
(Agora eu pergunto, será que recebe tanto nas suas contas bancárias que 3.219,95 euros mensais não lhe fazem a mínima diferença?)

O candidato derrotado nas últimas eleições presidenciais afirma que vai optar por receber o ordenado como deputado e um terço da reforma que agora lhe foi concedida.

Quando questionado pelo sobre o tempo de trabalho efectivo na RDP e o valor da reforma agora divulgado, Manuel Alegre fez questão de sublinhar que tudo “é legal”.

A isto se chama um sorriso de orelha a orelha

quarta-feira, 19 de julho de 2006

World Jump Day - 20 de Julho às 12h32

É já amanhã às 12:32:13 (hora portuguesa) que se vai dar o grande evento descrito neste blog há um ano.

Trata-se de um salto cujo objectivo é o de desviar o planeta Terra para uma nova órbita.
Segundo o site http://www.worldjumpday.org/ cientistas investigadores provaram que uma mudança do posicionamento do nosso planeta fará parar o aquecimento global, aumentará as horas do dia e criará um clima mais homogéneo!!!
Foi publicado um relatório que diz que, para que a órbita da Terra seja desviada, é necessária a força de um salto humano combinado. Existe uma estimativa que aponta para a necessidade de o salto conjunto ser efectuado, no mínimo, por 600 milhões de pessoas no hemisfério ocidental.
Como resultado deste salto humano, e tendo em conta as dimensões do planeta, um pequeno desvio reduzirá o aquecimento global para um mínimo...
… e nivelará o clima global para uma temperatura média mais habitável, obtendo-se um contributo positivo para as regiões com climas mais extremos.
Vai um saltinho?...

quinta-feira, 13 de julho de 2006

De um simples clipe a uma casa

Há um ano atrás, Kyle MacDonald de 26 anos, sonhou ter uma casa, porque ficou farto que pagar a renda do apartamento. Na sua mão tinha apenas um clipe «gigante» vermelho e uma fé imensa nas possibilidades da Internet. Daqui a alguns dias vai assinar a escritura da sua «nova casa», no Canadá.

E como conseguiu ele trocar um clipe por uma casa? O mercado na «rede» é capaz de coisas inacreditáveis e ao fim de 14 «trocas», chegou a casa. Tudo começou a 12 de Julho do ano passado, quando escreveu no seu blogue que queria trocar o seu clipe vermelho por algo «um pouco maior e mais impressionante».
«A ideia surgiu de um jogo de criança chamado "Maior e Melhor". Começamos com um objecto pequeno, que vamos trocando por objectos maiores com os nossos vizinhos», explica Kyle que acrescenta, «eu fui o primeiro a jogar na Internet».
Duas mulheres de Vancouver trocaram uma cana de pesca, feita em Madeira, pelo clipe. A cana foi depois trocada por uma maçaneta de porta feita à mão e em cerâmica. Esta, por sua vez, foi trocada, por um fogão de campismo.
Mais tarde recebeu a proposta de receber um gerador eléctrico pelo fogão.
"A casa" ia ficando pelo caminho quando foi a Nova Iorque para uma nova troca, e os bombeiros lhe confiscaram o gerador. Conseguiu recuperar o aparelho e trocou-o por um néon de uma marca de cerveja.
Mais tarde surgiu uma mota para andar na neve, trocada depois por umas férias na neve.
As trocas foram sucedendo-se. Veio uma carrinha, um contracto para gravar um disco, o aluguer de um ano num apartamento, uma tarde com a estrela de rock Alice Cooper e um «globo de promoção» da banda KISS.
Quando achava que nunca iria conseguir uma casa, Kyle , trocou o seu globo dos KISS com um coleccionador. O director de hollywood, Corbin Bernsen, quis o globo e ofereceu um papel a Kyle num dos seus filmes.
A troca final foi feita com a cidade de Kipling, Canadá, que em troca do papel no filme, para realizarem um passatempo e promoverem a cidade, lhe ofereceram uma casa renovada construída nos 20.
Parece mentira, mas é verdade.
É caso para perguntar «Alguém dá algo pelos meus clips?»
Estive a organizá-los e atribuí-lhes letras. Quem dá mais pelo K?

segunda-feira, 3 de julho de 2006

Boca-a-bico