terça-feira, 22 de novembro de 2005

Portugal em 2100

Chegou a mim uma imagem que não gostaria de deixar passar despercebida.

Parece que uns estudos efectuados, tendo em conta o aquecimento global e o descongelamento dos pólos, concluem que em todo o planeta grande parte das cidades junto ao mar vão desaparecer e os países verão mudados radicalmente os seus limites actuais.
Portugal, como país à beira mar plantado, inevitavelmente não fugirá às inundações provocadas pela subida do nível do mar.
Em tom de brincadeira (embora não seja brincadeira nenhuma), aconselharia a consulta minuciosa desta foto na hora de comprar uma casa para não correr o risco de acordar um dia com os pés molhados...

quarta-feira, 16 de novembro de 2005

Super-mulher é portuguesa

Trata-se de Vanessa Fernandes que, ganhando todas as provas disputadas a contar para a Taça o Mundo de Triatlo, se classificou no... 3º lugar.
O que disse atrás não está incorrecto. Acontece que Vanessa não pode participar em todas as provas daquela competição, vendo-se privada de ganhar a Taça do Mundo.
No entanto, a nossa Vanessa alcançou já a 1ª posição no ranking mundial com apenas 20 anos!
Tendo sido 8ª classificada no Jogos Olímpicos de Atenas e 4ª no Mundial de Triatlo, arrisca-se a não falhar um título importante.
Um exemplo a seguir, contra tudo e contra todos...
Está-lhe no sangue.


quarta-feira, 9 de novembro de 2005

Barril de pólvora

Os acontecimentos recentes em França com a revolta dos filhos de imigrantes (sobretudo magrebinos), provocando distúrbios e incendiando carros, casas e instalações levam-nos a reflectir sobre este assunto não só no caso específico francês mas por toda a Europa.

Um país que acolha imigrantes, legais ou ilegais, tem de garantir que estes sejam necessários e úteis para o desenvolvimento económico e crescimento sustentável do seu país, ou, caso contrário, deve expulsá-los.

Face à vertiginosa queda das taxas de natalidade, abaixo do limiar de renovação das gerações (2,1 filhos por casal), é a imigração trabalhadora que contribui para a sustentabilidade do sistema de Segurança Social.
Sendo usualmente atribuído a estes imigrantes não qualificados os trabalhos que os nativos se escusam fazer, atribuir culpas aos imigrantes pelas elevadas taxas de desemprego não é completamente justo.
Mas quando os filhos destes imigrantes, já nascidos na Europa, têm a sensação que a sociedade os discrimina e não lhes dá condições para se poderem integrar e ascender socialmente, a revolta surge.

A revolta, que até agora estava disfarçada, desmascarou-se e ameaça alastrar-se por toda a Europa.




Quem tem, afinal, razão? Eu diria que todos e ninguém ao mesmo tempo.
Passo então a explicar:
1. Os filhos de imigrantes têm razão quando se sentem rejeitados e sem futuro, mas perdem-na quando se mostram como vândalos.
2. A sociedade francesa (e europeia) não tem razão em acolher indevidamente e sem condições os imigrantes e não integrar, pelo menos, os seus filhos, europeus de nascimento. Conseguiram, no entanto, ganhar a razão com a atitude verdadeiramente terrorista destes jovens revoltados.

Vamos ver se o barril de pólvora, que existe também em Portugal, não explode...

quinta-feira, 3 de novembro de 2005

Ironias

Acho graça a PJ fazer buscas em casa de uma figura pública e depois virem dizer que aquela não é suspeita de nada.
De nada? Então o que é que foram lá fazer??
Não me digam que não tinham nenhum tabuleiro de xadrez para poderem jogar e lembraram-se que talvez o tal sujeito tivesse um em casa que pudesse emprestar...
Não gozem com o zé povinho!!!