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O jornal dinamarquês “Jyllands-Posten” publicou a 30 de Setembro 12 caricaturas do profeta Maomé, incluindo uma em que é representado com um turbante em forma de bomba, e que foram reproduzidos no último dia 10 por uma revista norueguesa, gerando uma onda de protestos dos muçulmanos.
Como ainda não tinha visto sequer um dos cartoons da polémica fui pesquisar para saber a razão de tanto alarido.
Após muita procura lá consegui aceder às famosas caricaturas.
A reprodução das caricaturas, intituladas "Os Rostos de Maomé", por parte de vários media ocidentais, intensificou as manifestações de repúdio, que se tornaram agora mais violentas, com ataques a representações ocidentais em vários países árabes e ameaças aos interesses dos países europeus onde foram publicados os desenhos.
Dias depois, face à polémica criada, o cartonista do Jornal Expresso põe em contraste a ira que desencadeou entre os muçulmanos as caricaturas de Maomé, e a indiferença como os mesmos encaram as matanças e os atentados à bomba praticados por grupos fundamentalistas.
A resposta árabe, para além das manifestações violentas, não se rege pelo princípio “não faças ao outro o que não queres que te façam a ti”.
É mais do tipo “olho por olho, dente por dente”.
A organização Liga Árabe Europeia reagiu às caricaturas do profeta Maomé com a publicação, via Internet, de desenhos anti-semitas, que, considera o movimento, «romperá com muitos tabus na Europa».
Assim é o nosso mundo...
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