Chamada para o 112 a partir de um hospital!
Parece anedota, pensei eu tal como os serviços do 112 quando receberam um pedido de ajuda vindo de dentro de um... hospital!
Ao que parece, uma paciente romena teve de telefonar, como última solução, para os serviços de emergência porque ninguém a ouviu gritar por ajuda.
Stefan Ososchi, com 80 anos, sofre de uma doença incurável e teve sorte por ter o seu telemóvel perto de si.
Após dar entrada no hospital, foi-lhe aplicada uma terapia intravenosa (mais conhecido pelo soro que é administrado na veia).
No entanto, as enfermeiras esqueceram-se de voltar para retirar a agulha da sua veia.
O Sr. Osochi ainda aguentou uma hora sempre na expectativa de que uma enfermeira lhe retirasse a dita agulha.
Devido às enormes dores no braço ainda tentou retirar a agulha mas não teve sucesso.
Começou então a gritar por ajuda mas foi em vão, pelo que ligou para o 112 para pedir a sua ajuda.
Como consequência as duas enfermeiras responsáveis pelo paciente serão alvo de um processo disciplinar por negligência.
Parece que não é só por cá que acontecem estas coisas...
Ao que parece, uma paciente romena teve de telefonar, como última solução, para os serviços de emergência porque ninguém a ouviu gritar por ajuda.
Stefan Ososchi, com 80 anos, sofre de uma doença incurável e teve sorte por ter o seu telemóvel perto de si.
Após dar entrada no hospital, foi-lhe aplicada uma terapia intravenosa (mais conhecido pelo soro que é administrado na veia).
No entanto, as enfermeiras esqueceram-se de voltar para retirar a agulha da sua veia.
O Sr. Osochi ainda aguentou uma hora sempre na expectativa de que uma enfermeira lhe retirasse a dita agulha.
Devido às enormes dores no braço ainda tentou retirar a agulha mas não teve sucesso.
Começou então a gritar por ajuda mas foi em vão, pelo que ligou para o 112 para pedir a sua ajuda.
Como consequência as duas enfermeiras responsáveis pelo paciente serão alvo de um processo disciplinar por negligência.
Parece que não é só por cá que acontecem estas coisas...
1 comentário:
Eu sei que não sou uma enfermeira de fiar mas, e porque me parece necessário desmistificar esta questão, tomei a liberdade de vir em defesa da classe.
A medicação endovenosa (na veia) é administrada através de um catéter periférico - se veia periférica - ou central (mas este já é um acto médico ;P). O dito catéter é de plástico e no seu interior tem, de facto, uma agulha que é usada para puncionar (picar) a veia. No entanto após a punção a agulha é retirada e o que fica introduzido no interior da veia é unica e exclusivamente o catéter, que mais não passa de um "tubinho de plástico" com maleabilidade consideravel, que não perfura nem tão pouco causa dor ao doente, quanto muito desconforto. Este tipo de catéter tem uma duração variavel e depende da permeabilidade da veia e da agressividade da medicação que o doente é submetido. A administração prolongada de medicação endovenosa leva por vezes à inflamação da veia (flebite) que se manifesta por calor, vermelhidão e dor no local de inserção do catéter. Nesta situação o catéter é retirado e é puncionada uma nova veia.
Não me parece portanto muito viável que um doente grite toda a noite por ter uma agulha espetada num braço, no entanto posso garantir que, infelizmente, existem situações muito mais graves e alarmantes que são literalmente ignoradas pelos enfermeiros sem que estes sofram qualquer tipo de punição. (Mas eu não sou dessas ;Pp)
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