segunda-feira, 19 de março de 2007

A outra «geração de ouro»

Em 1991, com o Estádio da Luz a abarrotar pelas costuras, uns jovens escreveram uma das mais belas páginas da história do futebol português.
Antes, outros jovens também já tinham sido campeões de sub-20 em 1989, então em Riade na Arábia Saudita.

Foram chamados de «geração de ouro» mas nem todos tiveram a mesma sorte. Lesões, más escolhas de clube ou empresário foram problemas que afastaram muitos desses jovens da glória alcançada por jogadores como Figo, Rui Costa ou João Pinto, este o único bi-campeão mundial de sub-20.

A maioria daqueles campeões, mentalidade incutida pelo Prof. Carlos Queirós, vivem actualmente com mágoa da vida do futebol. É o caso de Toni e Gil, entre outros.

Gil, ex-avançado, viu ser reduzido o seu contrato com o Benfica acabando por actuar por outros clubes menores. Acabou cedo a sua carreira com uma lesão que lhe provocou a diminuição do tamanho de uma das pernas. Actualmente está em Inglaterra onde joga ocasionalmente com um grupo de amigos e treina uma equipa amadora. O seu orgulho são os seus dois filhos, também eles jogadores, mas das escolas do Manchester United.
Toni, ex-avançado, aceitou há uns anos mudar-se para um clube no Luxemburgo. Não correu bem a aventura e actualmente trabalha por lá na construção civil. Todo o dinheiro que ganhou aplicou-o com um «amigo» na sua terra natal, em Cabo Verde, mas nunca mais ouviu falar dele.
É muito triste saber isto... Obrigado ao "Perdidos e Achados" da SIC.

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