sexta-feira, 29 de julho de 2005

Enfim férias

Confesso que já estava necessitado de umas semanas de férias.
Perto, mas cada vez mais longe, vai o tempo em que conseguia o notável feito de me enjoar das férias.
Agora que vai fazer quase um ano de vida activa profissional, guardo com saudades aqueles tempos (pensar que até há um ano conseguia fazer tudo o que queria e mais ainda durante as longas férias).Vou, no entanto, procurar gozar ao máximo estas semanas que surgem como um oásis no meio de um deserto!

segunda-feira, 18 de julho de 2005

Batida

No sábado aconteceu aquilo que eu preferia evitar: bateram-me por detrás e estragaram-me o pára-choques.

Abre o sinal, os carros avançam.
De repente começam a travar à minha frente e eu, como não tenho o dom de passar por cima dos outros, paro também.
Eis que, pressentindo o pior, dou uma mirada pelo retrovisor.
Oiço uma travagem forçada, depois um embate e de seguida outro.
Infelizmente não fui figurante mas protagonista.

Segue-se a burocracia das seguradoras. O jogo do empurra para o outro. Espero não ter muitas chatices, mas já começaram as complicações...

sexta-feira, 15 de julho de 2005

Prevenção dos assaltos

Já repararam nas diferenças entre a Fertagus e a CP em termos de segurança?
Por exclusão de partes, creio que estou em condições de revelar em primeira mão os resultados do meu estudo.
A solução para combater a falta de segurança não passa por colocar seguranças no interior dos comboios. Já repararam que na Fertagus, apesar de não haver seguranças não existem assaltos aos passageiros? Na CP creio que também não há seguranças, ou se há é só para tentar intimidar, mas os assaltos sucedem-se uns atrás dos outros.
Qual é então o factor que diferencia a segurança na Fertagus da insegurança na CP?
É nada mais nada menos que... a música clássica!
É que os assaltantes não gostam de ter como banda sonora temas como a 5ª Sinfonia de Bethoven... Tira o espírito à coisa.
Assim, a solução para não se ser assaltado no dia-a-dia passa por ter à mão um CD de música clássica e umas colunas ou então sintonizar o rádio portátil na Antena 3.
Para os mais distraídos o melhor é prevenir e ter sempre essa música ligada.Pode é surgir aquele velho problema de não morrer da doença mas da cura...

segunda-feira, 11 de julho de 2005

Ar Condicionado

A maior fonte de inimizades no emprego é, muito provavelmente, o Ar Condicionado.
Quem está longe do AC não sente nada e quem está mesmo por debaixo do AC tem muito frio (no Verão) ou muito calor (no Inverno).
Este é o ponto de partida para uma reedição da Guerra Fria.
Ao princípio, para não parecer mal, os colegas toleram-se.Passado um certo tempo, quando se apercebem que ainda vão ter de conviver durante alguns tempos, começam por sondar o terreno perguntando gentilmente ao colega se ele não se importa de ligar/desligar o AC ou de baixar/diminuir a temperatura. A esta solicitação, geralmente o colega pode aceder, mas passado um ou mais dias a resposta passa a ser: «Está bem». Até aqui tudo bem. O problema é que esta resposta deixa de ser acompanhada da respectiva acção, pelo que o «Está bem» no fundo significa «Vai morrer longe!».

sexta-feira, 8 de julho de 2005

Mais um atentado

Digo isto de uma forma seca e quase sem emoção, tal é já a frequência deste tipo de atentados.
Quase, só porque existem sempre pessoas inocentes que ou perdem a sua vida ou os seus familiares e amigos.
Mas a cada vez maior insensibilidade para com estas situações acontece devido à sua grande frequência.
Infelizmente muitos como eu já acham como “normal” este tipo de situações.

PS: É sabido que no Metro de Lisboa vai passar a ser possível utilizar o telemóvel. Esta é uma muito boa notícia mas, por outro lado, é justo começar a pensar que os terroristas já podem utilizar a técnica do accionamento de bombas pelo telemóvel... Daqui a pouco tempo podemos passar a estar na rota de terroristas. Se é que não estamos mesmo. Infelizmente calha a todos. Mas vamos tentar não pensar nisso.

quinta-feira, 7 de julho de 2005

Tolerância Zero

O que dizer relativamente à Tolerância Zero?
Ao princípio, enquanto se tinha a sensação que a vigilância era eficaz ao ponto de se correr o risco de receber uma multa no correio por ultrapassar 1 km/h do limite estabelecido por lei, todos cumpriam.
Actualmente, assiste-se à tentativa de cumprimento da Tolerância Zero.
Tentativa pois, por vezes, a pressão de ter criado 2 kms de fila, “apenas” porque se está a cumprir o Código, pode ser insuportável ao ponto de nos passarmos para o «Lado do Mal».

Mas qual é a ideia por detrás da Tolerância Zero?
Será que nas estradas em que não há Tolerância Zero já se pode infringir o Código da Estrada?
É como se as estradas tivessem uma fronteira em que, de um lado, há leis que são cumpridas e que, do outro, reina a anarquia onde se podem matar uns aos outros sem ter de se justificar perante a lei!

quarta-feira, 6 de julho de 2005

Códigos dos Códigos

Faz-me confusão a criação de Códigos cujo objectivo é fazer cumprir o que supostamente já devia estar a ser cumprido ao abrigo do Código anterior.
Por exemplo, pegando no Código da Estrada, é do conhecimento público que sempre foi proibido estacionar em cima do passeio. No entanto, tal não é problema para o comum automobilista que, vendo a impunidade relativamente à situação, se sente legitimado a fazer o mesmo. A certa altura, a proibição de estacionar em cima dos passeios passa a constituir um direito de aí estacionar porque «os outros fazem».




Até aqui pode até parecer tudo bem.
Mas vendo de outra perspectiva...




À direita desta foto, pode-se reparar que o estacionamento se faz em 3ª fila (!), mas pior que isso é a carrinha de caixa aberta que se encontra estacionada em 3ª fila mas sem a 2ª e 1ª fila.
Ou seja, estacionamento no meio do cruzamento!!!

sexta-feira, 1 de julho de 2005

Descodificar os desenhos

Já viram como os desenhos que os miúdos fazem são tão parecidos com aqueles que fazíamos quando tínhamos a idade deles?
A casa branca com uma porta, duas janelas e telhado vermelho, a árvore, a flor, a relva verde, as nuvens azuis e o sol amarelo com uma cara sorridente(!).
Quem é que nos ensinou e, pelos vistos, ainda continua a ensinar estas coisas? Ou que, pelo menos, nos induz a ter este comportamento tão padronizado...